Era como um bicho...
Um bicho do mato,
Arisco, tinhoso, fronhoso.
Um outro lhe oferecia um prato de comida.
Ele o olhava com olhos de lince...
Ele desconfiava,
Ele se afastava e não cheirava a refeição.
Mais tarde, na noite calada,
Sozinho, de sosláio na mata,
ia ao local onde fora deixado o alimento
e comia um pouco do deixado..
Não comia tudo, comia pouco.
comia rápido, de esguelha,
deixava o resto e ia embora.
A cena se repetiu por dias...
Por anos...
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