sexta-feira, 5 de março de 2010

Metalinguístico

Uma frase que leva a outra
Palavras que se amam
Fonemas que se juntam em sintaxe e morfologia.
A orgia da transa, da mansa solidão
Da manhã que amanhã terá outro nome.

Da poesia safada
De olhos clichês e repetições infames.
De traços sem nome de vulgo sobrenome
Identidade vilã, rugas que marcam história

Uma palavra que forma outra
Que multiplicam sentidos e momentos
Que mesmo sem terem tido tempo
Escapam por aí em papeis perdidos...
Pedidos de papeis ao vento.

* Poesia Pré selecionada no 9º Concurso Literário Guemanisse de CONTOS E POESIAS em 2010

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