As bolas de meias já subiam as paredes.
Olhou para o lado e viu parentes meio anônimos,
amigos aparentes, ciladas, escapadas e um monte de história de contar.
Lembrou que era tarde mas ainda dava tempo de mais uma peça.
Pensou que o fio das regatas eram pequenas mangas,
e achou graça nessa confusão de palavras.
Não precisava fazer sentido quando tudo se parecia invertido.
Estava com pressa de subir a montanha de pilhas
de puídas, bem puídas roupas,
queria apenas as bolhas de sabão
e as brincadeiras de balde.
Só queria dizer e cantar o canto das lavadeiras.
Ficar por alí de bobeira fazendo ritmo e som do molho...
Ficar ali, esperando a cândida sorte de chegar para o derradeiro momento de estender.
Era só o que queria...
Lavar naturalmente suas roupas...
E nem era exatamente pra tirar as manchas,
mas para amaciar o tecido vascular, já tão cansado de cansaços..
Só queria dois braços, um abraço e deixar toda aquela sujeira passar.
Mas de tudo isso, fez-se uma confusão danada
e toda roupa suja ficou no lugar.
(de onde nunca deveria ter saído).
De onde nunca deveria ter saido! :(
ResponderExcluirE quem disse que 'folosofia de bar' é inutil?haha...ela abre caminhos!
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