Sábias palavras, Martelini,
pra dizer o que comumente se ouve por aí.
Por esses dias arvoredam naturais climas
festivos, estandartes
de que um novo ano se aproxima.
Para alguns, o novo ano é uma nova possibilidade de se rever erros passados,
para outros é a continuação de um rio, com suas curvas e cachoeiras.
Pra mim é essa coisa mesmo de passagem, porque presente é agora mesmo
e amanhã é uma coisa pra só se pensar amanhã.
Quanto mais viajo a vida do hoje, quanto mais procuro os caminhos do hoje, sem esperar que uma loteria premiada mude completamente os ares da minha história, mais compreendo a trajetória.
Dizia sexta feira que a vida é rápida demais e ouvi, pra meu espanto, que "quando se vê, já se passaram cinquenta anos". Realmente Sandra. É isso mesmo, quando se vê a vida voou como um cometa e chegou a hora de se chocar em algum lugar. É isso que me faz irritadiço, complexo, insensível e puto. Não é exatamente uma chatice, mas uma vontade de ganhar tempo com a vida.
É assim que tento seguir no exercício diário de acordar. Não que seja proibido dormir, longe disso, mas do permitido se permitir. E se o medo é de como as pessoas te olham, deixe estar. Garanto que no fundo elas olham bem (essa é a minha utopia - minha cegueira).
Sigamos para a continuação da vida.
Sem diques, sem dengue, sem limo...
Como um rio...
Como as rimas..
Amigo Pergunto-lhe, será que sempre esperaremos o inesperável? será que esse é realmente os tipos que causam mudanças?
ResponderExcluirexcelente!!!
Rijão
Hello, poeta! Don't be stressed (-:
ResponderExcluirJá dizia o badaladíssimo e chiquérrimo Bernard Shaw (que eu amo!!!): “A vida é uma pedra de amolar, ela vos desgasta ou afia, conforme o metal de que sois feitos.”
See you!
Rita Martelini