segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Desexistir

Tenho pra mim que vida reside na vontade viver. Na vontade de existir em cada momento na centelha da existência. E se a vida for esse mar de nadas que se pronuncia em cada curva atéia que o meu coração se profunda, quanto vale tantas filosofias? Claro que todas cerceiam um infindo labirinto de moral e se justificam no transcorrer dos séculos, mas nada disso faz tanto sentido assim. Representam para mim tanto quanto as letras são para as traças que corroem o papel. Só não me permito desexistir na realidade em que estou inserido. Não. Não me permito não sentir o cheiro desta atmosfera, não me interessa onde realmente eu esteja. Da premissa do verbo ser, eu sempre estarei.

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