domingo, 4 de julho de 2010

O sorriso dela

Lá estava ela.
Inspirando como já havia inspirado antes.
Como quando dava as mais rápidas e inteligentes respostas
ao sorriso mais bonito que já vi.

Desta vez ela observava o escuro de nós.
Via uma brasa, mansa e devastadora,
 que nos impulsionava para viagens perigosamente deliciosas.

Ali, onde os sapos e as rãs coachavam num cri contínuo e sonoro,
nos encontrávamos sem forças para raciocínios.
Impossibilitados do não, nos enchemos de um sim,
calmo e acertado, que nos inspirou por muito tempo.

Enquanto isso, permanecia ela a olhar pra terra. 
Quando antes da aurora, 
um quezinho emocionada, 
deu a lua a ela um sorriso e
voltamos, sem nenhuma vontade de compromissos,
em tudo preguiçosos....
rumo ao infinito.

Um comentário:

Não me procure se não for importante