segunda-feira, 26 de abril de 2010

Não poderia ser lido de fora.

Ainda há tanto o que se dizer...
Tantas coisas que humano nenhum diria..
coisas que leitores daqui desentenderiam, ou simplesmente esquivaria os ombros.
Não sei ao certo o rumo desse pensamento buliçoso. Dessa vertigem cinematográfica.
Mas caminha na indignação com o mundo exterior... Com qualquer coisa que se chame saudade ou dor.
Com essa coisa que se inventa o humano e que também me alimenta. 

Vejo tantos descalabros... que de tão falsos, tornam-se reais.
Ah se pudessem investigar a minha mente
e tirar de mim esta poesia que nasce nublada.
Porque esse é o sentimento que transponho: o meu infinito interior.
Nunca poderia ser entendido de fora.
Não poderiam ser lidos com olhos superficiais.
Ao que pulsa, me motiva a escrita e o gozo é meu...
Aquilo que transposto em letras miúdas - minhas agudas
intempéries - olho, rio e me faço completo 
na incompletude desta falta de nexo.

Aos teus olhos,
Cheios de tantos outros complexos,
passará apenas um milionésimo dessa minha intenção.
Dessa intenção que surge pra explicar minhas sensações frente a uma história triste....
A uma história ocorrida em Auschwitz.

2 comentários:

  1. Quisera que a história fosse outra, quisera realmente transcrever alguma coisa nova, diferente. Contudo não há! Não há sequer uma vírgula.

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  2. Sem comentarios....senti muita tristeza em sua escrita: Lembre-se abaixo do ceu, existe esperança...bjs

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Não me procure se não for importante