Meu irmão.. amado irmão.
Que linda e dramática poesia. Que liberdade é essa que herdamos com o nascimento?
Não sei por onde começar, mas no fim saberei melhor.
Te amo
___________
Segue um post escrito por Rodrigo Lima (digo com orgulho: Meu Irmão)
Nascer: um estado de liberdade? (Rodrigo, uma sugestão minha)
"Andei em nuvens, nas quais os Homens olham mas não percebem
O sol era o mesmo sol, mas com olhos diferentes,
Cada caminhada um nó no peito crescia,
Senti-me caindo aos poucos dessas nuvens, aumentando meu temor.
O frio da ida da morte é tão doloroso
Quanto o frio da volta dela, sempre há o medo.
O túnel viscoso e lúgrube da cova inversa
Faz com que eu fuja da Luz.
Fui preso, julgado e condenado,
Meu cárcere privado é... por demais privado.
Oh doce ilusão de liberdade que acreditamos
Vivo num pedaço de carne sentimental.
Fui torturado pela confusão mental,
A dor da alma aflita e confusa
Fez de mim um tolo piedoso
Que não se atreve a dizer por quê?
Caminho no meio fio da vida
No meio do fio da navalha
Me corto ao me tornar Homem
E tenho que crer que sou livre
No meio de tanta confusão
Entre guerras e conflitos,
De ofensas reprimidas e lágrimas de ódio
Devo eu culpar um único Homem?"
Nenhum comentário:
Postar um comentário