quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Como crê um cético?

Ontem ouvi de uma grande amiga, que eu cria que a religião é o ópio do mundo. E também de que não cria na religião por ser socialista. Isso não é uma verdade e chegou a hora de explicar como vejo essas coisas de religião.

Mas antes é preciso entender uma coisa: como crê um cético?
Durante muitos anos os céticos foram guilhotinados, transformados em carvão, colocados amiudes nas eucarestias. O coitado do Tomé, que tinha uma queda pelo cientificismo, quis olhar as feridas para entender o que estava acontecendo e coitado do menino, até hoje é citado com uma pessoa de pouca fé, o que em si não é ruim, mas aos olhos fervorosos da nação religiosa é.

Eu sou um cético e creio na religião. Mas calma, não vá se empolgando muito. Creio na religião pelo que vejo; valores humanos, valores morais, assistencialimo emocional e auto-conhecimento pelo viés da religiosidade. Creio porque vejo essas coisas. Vejo a religião como um movimento social e não como um ópio narcotizante. Um movimento social como qualquer outro movimento social. Bom é assim que pensa um cético.

Agora crer é diferente de seguir. E porque não seguir? Por que eu sou um libertário. Sonho com a igualdade dos negros, das mulheres, dos economicamente desvalidos, com a igualdade da educação básica. Não sigo religião, por ela querer se aproximar demais de Deus. Não entendo porque o religioso quer se aproximar tanto de Deus e nesse momento começa a briga de quem está mais próximo ou mais longe de Eterno.

Quem faz a religião são os homens, seres possuidores de orgulho, ego e inveja, e se apoiam na figura do Supremo mestre para sustentar suas vaidades mais íntimas. Podem tentar me provar o contrário, e eu, como cético, se convencido vou mudar de ideia, mas não há religião alguma que empreenda o conceito de salvação para todos. Em todas elas é preciso seguir um valor humano para se aproximar do amor de Deus. Estando o indivíduo afastado desse valor humano, pela lógica estará também afastado do amor de Deus.

Seguindo essa ideia, prefiro não ter religião. Não quero pensar agora no amor de Deus, principalmente se ele for tão grande como pintam. Sendo assim tão explendido já me julgo pequeno demais para ficar aqui pensando e falando por ele. Também não quero carregar um fardo de ser ou não salvo por fazer, ou não, essa ou aquela coisa. O dia que a religião se distanciar de Deus e se entender com os movimentos sociais como representação latente de uma cultura local, talvez eu vire religioso.

Como a briga vem de bastante tempo... não ando com muita Fé na mudança.. mesmo porque sou cético... Então vamos andando e vendo as coisas como elas são.

Um comentário:

  1. A religião é engraçada as vezes... tenta separar aquilo que já está na gente! dividir o indivisivel... aí veja a confusão que acontece!@

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Não me procure se não for importante