sexta-feira, 3 de julho de 2009

Meu planeta brasil

Ah poesia infame de gestos
que vem de meus mais infinitos suspiros
Sim suspiros!
Dentes que roçam e rangem,
pernas que balançam sem parar,
mente que desmente toda a fortaleza de ontem,
Ah poesia sem graça,
que surge da tarde fria de uma são paulo sem ar,
arfante de um peito ufanista
que sorri pianista em toques magistrais,
de Badi Assad e seus milhões de acordes sonoros.

Ah esse meu planeta Brasil
que faz meu coração arder de fúria e amor
como a princesa, que ontem desfilou por mim e
hoje desenha minha barafunda de caras e gestos...
Que coisa é essa que me afunda em mil devaneios
E me faz louco, entorpecido de ois, obrigados e tchaus.

Ah se fossem somente desejos pubianos!
Se fosse só esse meu ar paulistano gritando cosmopolita
por uma paulista branquela.
mas não....
É minha essência procurando contentação
diante de tanta publicidade
de tanta tentação,
Ah meu planeta
Morreria em teu corpo se você entendesse meu egoísmo por você.
Seria um simples pilantra...
escrito de pena....
que pena, branca por azulejos
beijo
vejo
ejos...

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