domingo, 21 de dezembro de 2008

Que me leve Brisa

Um nervosismo natural como tudo aquilo que prezo,
Como o beijo que almejo da mulher amada,
Como a transa perigosa, mescla de medo e prazer.

Preparei meus acordes, de acordo com tudo aquilo que sempre acordei.
Pensei em frases importantes e que gosto de dizer em público.
Escolhi as pessoas certas que, mesmo não prontas, eu estava disposto a amar no erro

E me joguei logo.

Saudades de pisar no palco que um dia eu não quiz mais.
E não quiz, por achar que palco era um lugar sério de mais pra mim.
Por isso pedi licença aos mestres, dignos desse posto, e me atrevi atração.

Atração de olhos e ouvidos para aquilo que desenvolvemos com carinho.
Essa é a minha viagem,
A penúltima viagem, como foram todas as demais.

Que me leve, leve, o vento de inspiração que me brisa.
Que leve me brisa.

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