terça-feira, 25 de novembro de 2008

Carta aberta ao meu hermano Ricardo Mezadri

Don Mezadri...:  o grillo mudou...
Rogério Lima:  por que o grilo mudou
Don Mezadri...:  pq eu que dei o apelido e se dei é pq algo existia pra dar
Don Mezadri...:  ta mudado rapaz
Don Mezadri...:  ainda bem...

E escolheu o dia da cagada pra dizer isso, hermano.
Deixou para o dia da grande loucura intestinal, onde meu planos realmente estavam em outros planos.
Resolveste dizer aquilo que não gostaria de revelar antes da hora.
Falou sobre uma vida que me açoita por uma ligeira cobrança minha.
 
E estou de fato enfrentando revoluções.
Não pelo cansaço das outras, mas por querer olhar mais pra dentro.
Olhar o dentro de fora e ser algo que realmente me enseja.
 
À minha natureza, debruço-me e me largo, num largo abraço em mim
E respeito os desníveis de minha moral para configurar novas ambições.
E "puta merda, o grilo falou de ambições".
Como? Se eu nunca deixei de dizê-las?
 
E se Hermano de horas inexatas e incoerentes,
Convido-o para o chá das cinco, onde eu, humano, falho e metamórfico,
Tenho a honra de não me sentir só contigo, como sentiria Deus em não poder conversar com alguém à sua altura.
 
À minha altura, tenho hermanos que, se não desistirem de minhas infinitas transformações,
Acompanharam-me eternamente até o fim dos tempos.
 
E ponto final.
 
 
 

Um comentário:

  1. Um dia me disse para respeitar o tempo...Sábio como de costume você meu hermano.

    Gostamos de transformar o tempo, de refletir sobre outros e de expor nossas revoluções mentais.

    Tens aqui um hermano de inumeros chá da cinco e idéias intermináveis.

    Esteja alto, mais do ontem, de maneira inenarrável onde consiga enxergar que o mundo e o seu mundo se tranforma...

    Como muleques arteiros criaremos prosas eternas.

    Gracias meu cumpadre hermano.

    E ponto inicial.

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