quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Estrada

Quando a escuridão cobre a estrada, penso nas quantas coisas que me fizeram chegar até ela. Penso no caminho percorrido, nas pessoas que encontrei, nos abismos que pulei e naqueles que me deram a mão.
Mais um pouco a estrada ganha forma e o rádio toca uma música que me faz um pouco mais de sentido. Não gosto da melodia e, ainda que faça, troco o dial.
Quando me sento para conversar com os meus pensamentos nos momentos de trânsito, lembro de um filme brasileiro: viajo porque preciso, volto porque te amo. Penso nessas coisas desconexas mas que fazem um mundo de sentido naquele instante.
Dirijo a minha vida pelo caminhar da estrada: quando curva eu me curvo; quando reta eu me acelero e quando freia eu me freio.
Uma estrada em outras tantas paralelas. Minha vida em tantas e muitas transversais.

Um comentário:

Não me procure se não for importante