terça-feira, 11 de maio de 2010

Caderno

Tenho escrito em caderno.
Não sei bem ao certo,
talvez pra manter um quê de mistério
ou por preguiça desse mundo de bits.
Confesso, obviamente que gosto daqui.
Fico tranquilamente repousado comigo mesmo
me deixo perambular pelas noites tranquilas
viajo alguns planetas ou me fecho.
ou, como já disse, escrevo em cadernos.

Há tempos não colocava a mão para viajar uma letra
tanto é que resolvi então reformar um violão.
Fui então de encontro aos trabalhos manuais que se inspiram 
em balões do céu, luas estrelas e nenhum cometa.
que rodopiam em salões de festas
e desafiam caubóis do mundo western do belchior.
Que investiga cada olhar desatento de outro humano
e fica, como um gato, na espreita, disfarçado, olhando pra tudo e todos.

Essas letras que surgem do meu trabalho braçal
gostoso de se pintar no papel
ganha um estilo tão diferente... parece até que a gente volta a aprender o velho estilo
Mas não desfaço deste mundo de cá...
Mas é que pra lá, ando bem mais convencido.

Coisas deste poeta.

2 comentários:

  1. Pois é, nunca esquecemos o antigamente,
    um caderno sempre é um amigo, seja em qual tempo for......amei

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  2. Você falando assim de caderno, lembrei-me da época de pião, bola de gude, pega-pega... lembrei-me das chuvas intensas as 7 da manhã, quando o meu irmão e eu caminhávamos por aproximadamente 5 km para chegarmos a escola e abrir nossos cardenos, ensopados pela agua da chuva... que saudade... que saudade daquele caderno molhado ou será moiado... chapéu de viajante...muito bom

    Abraços querido amigo

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Não me procure se não for importante