Quando acordamos já era tarde.
Deixei eles loucos com meu alarde
e saí por aí batendo panela,
tombado, rolado, virado
e gritando por ela.
Passional e humano,
sonhei, com saudade,
que pegava o telefone e ouvia seu sono,
E de tão louco,
me peguei na viagem
que estava sonhando
e larguei meu corpo
pra andar na cidade
e viver abandono.
Surtei.
Pensei que não queria
Nem amar, nem pensar
nem olhar pra avenida
acabar com a vida,
pra tão logo passar.
Então parei.
Amanhã teremos outro norte
alheio a tudo que propomos
e aí não sobrará mais como,
pois terá novo leito:
outro corpo pra esquentar minha sorte
outra boca pra excitar o seu peito.
Esse amanhã parece nunca chegar enquanto estamos ao meio desse caos mental a cabeça para de pensar e o coração bate mais forte... nessa hora só existe o hoje o agora... dilacerado... não importa, Perdemos a medida quando perdemos a fé, mas felizmente o amanhã sempre vem.
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