Diversas coisas no mundo me enchem de alegria.
É claro que a maior parte do tempo eu me vejo triste e sozinho,
como se fosse eu um aleijado ou qualquer outro pária recluso,
mas nos pequenos feixes de vida em que me sinto acompanhado
do amor e da sinceridade, permito-me invadir. Sinto uma
necessidade de aproveitar cada segundo da companhia que a solidão, por tanto tempo, me roubou.
Sou tão egoísta que chego a pensar ser a pessoa mais solitária do mundo.
Penso que sou o único sozinho nos domingos procurando alento em filmes, livros e canções.
Talvez seja o mundo o que eu quero que seja.
Sei apenas que cada momento que estou novamente acompanhado,
sinto como se tivesse chegado da viagem de um país estranho, autoritário e arredio.
Volto, bebo, me drogo, transo, com toda a saudade que sinto de poder viver uma vida infinita de encantamentos.
Isso por ventura lhe traduz o que sinto?
O que sou?
Porque ando?
Pra que sirvo?
São os meus caminhos,
Meus caminhos caminhados ao S(o)ul
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