terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Equilíbrio

Cada dia sobe mais o prédio ao lado
e a minha crise aguenta.
Nos e-mails pretenciosos, renasce um Einsten
afirmando que nos dissabores nosso raciocínio aumenta.

Nesses momentos de incerteza me sinto atento.
Leio com o triplo de rapidez
e as idéias me solapam à mente.

Minto que estou desinteressado,
crio crises que me crivam a luz,
Sopro alto cinzas da minha essência
e rezo histórias de cruz.

Essas crises aumentam pelas forças dos tablóides
e pra subir os prédios, menos forças explodem.
No marasmo do meu andar, um cinismo joga player de palavras,
outro mata alvos virtuais..
Eu, desvairado e tão culpado, leio descobertas antigas.

É um apavoro esses telejornais...
As imagens de pulmões sujos dos cigarros
não me chocam
e nesse triplo de rapidez que leio
ví que o marketing anda forte...
é a crise.

Meu cabelo era cortado
enquanto a polícia subia o paraisópolis
O jornalista da Record não sabia quem apoiar...
suas idéias efêmeras eram rápidas e o equilíbrio da cena inexistente.

São muitas coisas pra pensar:
É a nova regra gramatical
O TCC da faculdade
A crise do jornal
o meu emprego pela metade
e a saudade do normal.

Monges são aqueles que conseguem meditar
ao meio dia na praça da Sé.

Equilíbrio;
nada mais justo para um cosmopolita.

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