domingo, 7 de dezembro de 2008

Por aí

Porque amores são coisas que carregamos aqui dentro.
E se paixões acendessem a todo momento,
Quantas brasas nos restariam amanhã cedo?
 
Identidade, mais que um bilhetinho de bolso
É essa coragem de olhar para o mundo
Sem medo das rugas, das rusgas, das intempéries humanas...
 
Quantos gostos e desgostos vão por aí.
Vão assim com penas, apenas por vontade de ir.
 
Quero partir agora antes que seja tarde.
Antes que não dê tempo de contar, saudoso, pros meus
Que a vida é assim... é assim que é.
 
Se mostrar meu lado mais negro for apartheid aos brancos,
Não hesitarei em chorar.
 
De hoje em diante, como faço desde ontem ao instante agora,
terei duas cadeiras, dois travesseiros, duas rimas e duas prosas
Para que a rainha, ou plebéia de minhas alucinações,
Sente-se princesa em seu trono, intrusa e rosa de meus sonhos.
 
Meus sublimes sonhos.
 
Vou por onde me leva leve o vento.
Vou por aí.

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