sábado, 18 de outubro de 2008

A Cotidiana Arte

Uma moça no ônibus me chamou a atenção pela rapidez que fazia o seu crochet. Lembrei de minha vó paterna, que não sabe andar de bicicleta, mas opera uma máquina de costura Over Lock. Lembrei de suas bolsas e rosas de crochet e refleti sobre minha família.

Pensei, como a arte permeia os galhos de nossa árvore genealógica:

Meu pai é músico, faz música. que é arte.
Minha mãe é manicure, desenha em unhas, que é arte.
Meu tio desenha muitíssimo bem e hoje cria software.
A esposa dele é cabelereira e penso que isso também é arte.
Meu irmão escreve crônicas inacreditáveis. Simples e lindas.
Muitos dos meus tios são pedreiros e isso é arte.
Minha vó materna corta mamões verdes em cubos minúsculo - Artístico!
E meu finado avô materno tocava flauta doce.

Essa danada arte está aqui todos os dias.
E todos os dias colocamos obstáculos nela, pra não ficar reparando.

Um comentário:

  1. Como irmão, fico lisonjeado por tão brilhante elogio e, por isto me sinto no dever e na obrigação de citar este meu irmão como artista:

    Meu irmão que é o poeta da familia, englobou todos os dons artisticos e fundiu boa parte em Rogério. O que temos é um Dom, que de serelepe tem tudo, parado não fica, visionário e com uma inteligência poética invejável.

    Estão pensando que somos pouca porcaria?? rsrsrs mas que nada, sai da minha frente que eu quero que a minha bela familia quer passar!

    ResponderExcluir

Não me procure se não for importante